quinta-feira, 21 de maio de 2009

Mu-dou ;)

Finalmente consegui a proeza de mudar pra outro endereço, e com ele me beneficiar [dinheiro? isso não me pertence mais!]. Ainda tá tudo meio bagunçado, ando sem tempo para ajeitar. Mas em breve coloco um layout novenho em folha, enfio [ui] os posts antigões nesse e tudo estará como antes. Aliás, agora você pode comentar sem se borrar de preguiça.
E ah, o endereço.




Na dúvida, só acrescentar um 'a'. rá, go go.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Sobre o amor

Certa vez, meu namorado me disse que a gente só dá valor às pessoas quando as perde. Mesmo que só tenha dito isso num momento um tanto apropriado, levei essa frase para várias brigas e momentos de insensibilidade, sendo essas não só com ele, mas com as pessoas das quais me relaciono.

Eu sempre fui muito romântica, daquelas bem bitoladinhas, sabe. Entregava minha vida e dedicava parte dos meus pensamentos só e somente só, a ele. Esse, era qualquer um que você via pela rua, que eu gostasse. Ou um alguém que mantivesse um contato comigo que me desse a entender de ser algo. Esse algo eu entendia como um interesse amoroso. Desde aí, imaginava nós dois juntos, de mãos dadas, sorrindo, casando, aquelas coisas. Até que um dia, depois de mais de trinta desses caras sem me querer, e aquela fantasia toda, me cansei.

Estava farta de sentir aquele gosto bom - mas amargo - de sonhar com algo que só ficaria na minha imaginação. De abraçar sem ser abraçada, gostar sem ser gostada. Daí eu me cuidei, né, bem, porque se eu não ficar nos padrões, nenhum ia me querer. E assim vieram os rapazes, alguns interessados, fazendo planos e tudo. Mas eu não estava satisfeita. As coisas só se inverteram. De que vai adiantar eu ser amada e não amar? Fui levando como pude.

Desde pequena, sempre achei que, se o meu "homem perfeito" aparecesse, tudo na minha vida se transformaria. Do jeito que eu estava, gostar dos rapazes estava sendo uma tarefa difícil. Só que, o fato da maioria deles gostarem de mim não deixou meus sofrimentos de lado. Aparecia alguns, eu gostava muito, mas me derrubavam de um pedestral que eu acreditava não descer. Toda essa confusão me deixava louca. O que eu poderia fazer para encontrar alguém que me fizesse bem? Sair em busca de festas, baladas, ou esperar que ele aparecesse?

E enfim, a criança aparece. Assim, como quem não quer nada, conquistou, aos poucos, meu coração. Citando uma segunda frase, uma certa pessoa [*B*, oi] me disse que, "O amor é uma construção". Eu nem gostava dele, sentia até medo. Depois esse medo se transformou numa vontade de protegê-lo. De abraçar. De beijar. E de não soltá-lo, nunca nunca.

É, meus amores, acho que encontrei esse homem que, não necessariamente perfeito, mas que torna os meus dias os melhores, só de acordar e saber que é ele quem eu amo.


sempre.


Assim, tô com saudade, aparece?


p.s: e oi, hoje é dia 19.

bjs.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Bã-dei

Todo ano faço isso, e a demora foi por uma questão pessoal, de segurança até. Eis que eu completei meus 18 aninhos, esses que ainda não me dei conta se tenho mesmo. Porque, passar um ano dizendo que tem dezessete pra todo mundo é um costume. Ontem mesmo, eu estava assistindo um filme proibido para menores de dezoito, e fui logo abaixando o volume da tevê. Esse hábito eu adquiri em todas as vezes que se passava um filme que não batia com minha idade. E, por essa idade, a de agora, ser uma espécie de "agora pode vê o que quisé!", acabei deixando num volume mediano. Aliás, o filme era Segundas Intenções 3.

Dezoito anos é uma barreira. Agora, posso fazer tudo [desgeneralizando, viu] o que eu não podia em meus 17, 16, e outras idades menores que ela. Tipo beber, ou de ver filmes. De sair não falo muito, até porque os locais para onde saio até crianças do maternal frequentam.

Sempre levei muito a sério minhas idades, principalmente quando elas representavam alguma transição para mim. Aos meus nove anos, por exemplo, eu me sentia orgulhosa em fazer dez, pelo simples fato de ter uma idade de dezena. E talvez também por largar minhas saias plissadas e começar a iniciar a quarta série com um nada simpático shortinho. Ou até antes disso, quanto tinha cinco anos. A mudança para um novo colégio, a separação de amigas que, acreditando eu, seriam para eternidade, talvez tenha mexido com minha cabeça. Claro, por ver que nem sempre vou poder ser tratada como princesa igual ao meu antigo colégio. E que novas paixões me davam friozinhos na barriga.

Da segunda sétima série para a oitava, senti que eu não era a única no mundo, e que se parar para pensar, tinha realmente gente que gostava de mim. Passei a amadurecer, ao menos um pouco do que eu realmente precisava para não ser tão boba quanto no passado.

E hoje sou essa, que você vê todos os dias. Não sei qual tipo de mudança essa idade provocará em mim. Talvez mais madura, mais resolvida na vida, menos egocêntrica. Engolindo cada vez menos sapos. E amando cada dia mais.

bjs.

 
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