quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Carnaralho [ou pós-carnaval]

Esse Carnaval foi digno. Digno de se ter medo, porque, se já foi assim agora, imagine na Semana Santa, no "bota-dentro" do meu primo e lá vai festa. Bom, chegamos lá cedinho, tudo nos normais, eu sempre dormindo e todo mundo no dia seguinte "mas Aurora, beltraninha chegou e você dormindo, mimimi". Tá, vou morrer por causa dessa pessoa.
Os dois primeiros dias foram bem tradicionais, o ócio dando um oizinho pra gente, aquela coisa toda. Domingo parecia um dia qualquer, pois domingo você já pensa que é um dia de descanso, de hiper-ócio, aquela coisa toda. Mas esse não. E eu digo, com Caps Lock, NOT.

Estava eu e mundinteiro na piscina bebendo cerveja, até que os meninos trazem, bem geladinhos, vodka e energético [que aliás, não achei a foto, mas se chama Vulcano]. Eu nunca nessa minha vida tinha tomado energético, mas de vodka tinha era história. Mas chique como ela, never. E pobre sabe como é, na hora que vê uma beldade dessas, só consegue olha para a garrafa. Pois bem, bebi, bebi, tudo muito normal. Vulcano tinha gosto de refresco de guaraná, e tava super gelada.

Encontrei até um Designer Gráfico, aí morri né. Disse que ia me enviar umas apostilas de curso de html, e que ele mexia com flash e tudo, eu doida pra roubar o trabalho da criança. Quando me virei, e me toquei de todo aquele povo, todo mundo estava feliz, sorridente, todo mundo parecendo as criancinhas da plateia do Bozo. Foi aí que tive a plena conclusão que:
- Não tinha ninguém sóbrio lá;
- Não havia ninguém triste;
- Lara matou a Flora.

A partir daí, não me lembro de mais nada. Vulcano levou minha memória todinha. Mas, conforme outras pessoas me cederam outras versões, vou aqui falar delas. Pois bem, após isso, meu irmão teve um ataque "mamãe, pirei meu cabeção" e saiu correndo. O local é enorme, então, quem estava atrás dele, correu bastante. Conseguiram pegar a criança tresloucada e foram dar um banho nele. Nisso, minha memória retornou, e acabei ajudando a pegá-lo. Disse que ia pegar o xampu e pimba, eis que acontece: eu escorrego e caio. Aí, minha prima enfermeira de bêbados me leva ao banheiro com o joelho ralado e sangrando. Não havia crises amorosas, amores platônicos para desabafar com ela, mas sim o meu joelho. Fiquei falando repetidas vezes que ele estava doendo e ela explicava, e eu repetia, um ataque de alzheimer de dois em dois minutos.

Vulcano novamente se manifesta e não lembro do que aconteceu, mas acordei de baby doll, alguém colocando remédio no joelho, chorei, e dormi novamente. Tá vendo como é, a pessoa tenta servir de reboque, e no fim das contas leva uma ralada básica no joelho. Como diz o Chapolin, "Se aproveitam de minha nobreza". Teve vezes que ardia muito, agora está um pouco melhor. Levei dois livros e não consegui estudar um capítulo de Cartografia inteiro. Até minha mãe tomou porre, os três [eu, ela e meu irmão] levamos uns arranhões daonde a gente se topou.

Tudo correu bem, de certa forma. Do bingo, ganhei uma lanterna, um sabonete e uma garrafa, mas que acabei cedendo. Enfim, é isso. Ah, e quanto ao guri que era Designer Gráfico, como ele tomou um porre, acabou esquecendo de tudo e falou comigo bem como antes. E pensar que eu podia ganhar mais conhecimento, ave...
Não caramba, só queria o html da parte dele. ¬¬

bjs.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Prévia de Carnaval, beijos

Oi, esse é um post antes do carnaval, do dia 19/02.

A semana está beirando a tranquilidade. Tenho é medo dessas coisas, vai que estão preparando uma pra mim. Comecei a semana indo de ônibus ao colégio. Eu sempre achei legal andar de ônibus, porque depois que você está sentado, podem dá um chute no seu calo, mas está tudo bem, pois você está no ônibus. Porém, do que eu não gosto estava lá. O ônibus estava com a população inteira da minha cidade, até na porta tinha gente. Vi até um sósia do Norberto [oi, bbb]. Senti um pouco de medo, mais pelas piriguetes que tinha lá. Foi tudo muito lindo, minha camisa de farda ainda estava muito úmida, e o ônibus lotado, melhor impossível. Pronto, perfeito, segundo atraso e isso em um mês. Essa é a parte ruim da semana.

Cara, a sala de Humanas é linda. Não tinha muita gente. E mesmo se eu tivesse escolhido Exatas, não mudaria muita coisa, já que a turma de Humanas é junto com ela. Só que...oh, que belo, adivinha quem estava lá? A pseudo-intelectual-olhacomoeusoucult do ano passado. Eu já ouvi que algumas pessoas generalizam historiadores/universitários de História como sendo pessoas revoltadas. No termo histórico da coisa, comunistas, anarquistas, cambistas. Tenho duas provas vivíssimas que esse julgamento é totalmente contrário. Mas ela, a pseudo-tudo, não. Você olha pra ela, e já pensa "aaaaa, fora ditaduuuraaa", e essas coisas. Até porque, parece que a guria nasceu para dar pitaco nas coisas. Pitaco é bom, mas o tempo todo, não, então deixa o professor dar a aula? Obrigada. Pois bem, lá estava ela falando alto na aula de Literatura, de Geografia, e eu numa boa. Mas mesmo assim, a sala é muito tranquila.

Além disso, essa semana, justificando também o fato de ter ido segunda ao colégio de ônibus, resolveram, de uma vez por todas, vender o carro. Meu pai pôs uma placa de vende-se, aí toda vez que passávamos às seis e pouco da manhã no centro, era alguém ligando, "quanto é que tá o golzinho?". Era engraçado porque já sabíamos do que se tratava. Até motorista de ônibus veio perguntar quanto que custava! Mas tudo acabou bem, conseguiram vender e compramos um Palio Economy. Sim, aquele da propaganda "amigos para sempre lalalalala". É bom, é bonito, só não foi barato.

E sim, vou viajar, já levando uns litrinhos de livros pra estudar. Se esse Carnaval for produtivo, posto algo aqui. Segunda-feira também, tivemos a última aula vaga, e veio o professor de redação se apresentar e falar como serão as nossas aulas. Nisso, ele fez uma pesquisinha boba com os alunos. Perguntou quem gostava de escrever, e quem escrevia toda semana, e essas eu levantei o dedo. O que me impressiona é a inteligência das pessoas. Uma guria estava sentada na minha frente e, logo após a contagem de "quem escreve toda a semana?", a danada me pergunta se eu tinha blog. Eu podia não ter, poderia escrever num diário, pras revistas Teen da vida, mas esse é o tipo de pergunta que...ah, não sei. Sorte que ela não perguntou o endereço, vai que até isso ela adivinha.

Até depois do carnaval, bjs.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Momento "não dá, cara"

Tô chocada. Abismada, abismadíssima. Estou mais chocada que travesti quando quebra a unha, mas antes que eu solte palavreados com mais de quarenta dígitos, vou contar o que está acontecendo. Hoje foi o grande dia de eu falar, de uma vez por todas, qual área vou fazer pro vestibular. E adivinha, adivinha? Descobri que o Ciência da Computação não queria nada comigo, só era atração, que cafajeste. Daí eu acabei escolhendo Humanas, até porque olha o tempo que eu estou gostando de Inglês. É praticamente amor. Pensei um pouco, a caneta até começou a falhar, mas deu tudo certinho.

Não, não estou arrependida, até porque nos falaram que, caso alguém esteja numa área tal, e no meio do ano queira mudar para outra, ele pode. Vai perder uma boa parte dos conteúdos que vão cair com amor no vestibular pra ex-área dele, mas o fato de escolher uma área assim, de uma maneira repentina, pode deixar muita gente confusa. E não é pior, pode deixar tão confusa que vai querer fazer a mesma área da sua coleguinha. Você acha isso impossível? E por que você acha que eu estou louca desse jeito? Mexeram no meu queijo?

Cara, tem muita, mas muita gente levando isso na brincadeira. Ou estão brincando, ou então esse povo todo vai fazer particular. Não está contado o número de pessoas que falam "Ah, vou fazer Saúde rere" e ainda não moveu um palitinho para estudar. Meu amor, se você faz Saúde, é pra virar bicho, estudar x ao cubo vezes para passar no vestibular. No princípio, eu acreditava que só quem passava na área de Saúde, ou passou direto a vida inteira, ou foi cdf a vida inteira, ou não brincou a vida inteira. Ou outras coisas a vida inteira. Mas eu acabei deixando esse pensamento de lado e vi que pessoas competentes, estudiosas e confiantes irão passar em Saúde. A vida inteira.

Mas a questão é a falta desses quesitos que me deixa revoltada com esse povo leviano. Você falar que vai fazer medicina, fisioterapia ou sei lá o quê é uma coisa, só que a pessoa tem que cumprir o papel dela. Eu não sei se é pelo fato de ser a primeira semana, e talvez ainda tenha gente sem saber o que fazer. Acho até que quando verem as coisas se apertando, sentindo que as calças estão se borrando, vão ver que não é essa coisinha linda que eles estão achando que é. Vai nessa, criança.

Não, e pior, é que além de se acharem os tais porque vão fazer Saúde ou Exatas, ficam mangando/falando mal de Humanas, relatam que é uma área bobinha, que é só texto. Tá bom, bonitinho. Agora faz o seguinte: eu vou estudar, ralar até meu pescoço estudando para passar no vestibular, passo, e você não faz porcaria nenhuma dessa vida, sai bebendo todo fim de semana e não passa. Nem em particular.

Hoje fizeram uma que parece que foi feita para mim. Para eu rir, certamente. Essa semana estão sendo apresentados os nossos professores. Hoje foi um professor, o menino era até comportado, quietinho. O problema foi quando ele começou a falar. Cara, eu não presto para essas coisas. Ele tinha a língua presa. E eu tenho uma mistura de achar graça e ficar agoniada quando me deparo com uma pessoa assim. Então claro, não conseguia, por um minuto, ficar sem notar cada dialeto daquela criança sem antes não analisar a "língua-presice" do cidadão. Havia outros professores legais, mas eu achei melhor não analisá-los.

Ah, além disso, voltei à academia. É nessas horas que eu deveria estar doente. Porque, como foi o primeiro dia desde a volta da professora, haviam poucas pessoas. Tá, basicamente ninguém. Daí que virei presuntinho depois da aula de Extreme. A professora pegou uma bola de pilates, posicionou ela numa pilastra, e me pediu que eu a usasse como um rolo nas costas, fizesse um sobe-desce. Normal, pior é depois, que você tem que fazer a curtinha. Era como se a professora injetasse nas minhas coxas algum ácido muito forte, minhas pernas tremiam, e eu cheguei mais mole que não sei o quê em casa. Mas pelo menos eu voltei. Vou secar ein gente.

porque estou com raivinha do mundo inteiro, bjs.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Primeiro Dia (Ou dia social)

Meu medo era que todos os meus colegas e amigos teriam se separado de mim, e só poderíamos nos ver no intervalo, entre um emaranhado de pessoas. Pra variar, ainda cheguei meio atrasada, coisa de loser. O bedel me guiou, dizendo que o terceiro ano era pra cima. Cheguei lá meio desnorteada, e só haviam três salas com pessoas. A primeira que fui, encontrei meu nome. Só que eu fiquei confusa, pois muita gente que eu avistei por lá diziam prestar vestibular para a área de Saúde, outros do Geral.

Sentei no meu local tradicional [Lado esquerdo na fila da parede, do meio para o fundo]. E adivinha quem eu vejo? "ovelha", me recebendo com um abração daqueles confortáveis. Aí eu falei, "Que é isso, cara? Gente de Saúde e de Humanas e Exatas aqui, que tá pegando?", depois desse meu alvoroço ela responde que as turmas estavam divididas por idiomas, e aquela era a turma de inglês. E tipo, a sala tava lotada. Pra você ver como inglês é danado.

Todos se organizaram e a primeira aula foi botada realmente pra lascar: matemática. O professor avisou que era o novo coordenador da escola [falando isso com a cara mais pintosa possível], e que iria explicar certas mudanças do colégio. E cara, não vai mais ter sétimo horário! Tipo, vou poder chegar tranquila em casa. Vocês não imaginam o quão deprimente é chegar em casa, a mesa vazia, a comida fria, as Mulheres Apaixonadas perto de acabar. E parece que vai ter até dia em que sairemos no quinto horário, ou seja, vinte pro meio-dia. Tirando isso, nosso esquema de provas será baseado nos vestibulares. Teremos duas etapas, uma será tipo um vestibular tradicional, e a segunda, em vestibulares específicos. Além da senhoora redação, que o quanto antes preciso aprimorar minhas dissertações-argumentativas. Quem sabe eu faça isso até aqui.

Pois bem, a outra coordenadora aparece e nos dá, adivinha? Vale-lanche cortesia. Mas não, nem foi motivo pra minha empolgação, não consigo comer lá no colégio. É por uma questão de todos olharem. Até porque é falta de educação né, você tá lá se apoderando de uma coxinha, e um sujeito te olhando. Perco até o prazer de comer. Pois bem, começou o primeiro intervalo uma palestra, com datashow e litros de cadeiras para sentar. Encontrei amigas que estudavam comigo, botei as conversas em dia e vi "portinha", a fútil das fúteis, reprovada, tava lá, um amor. A pessoa passa mais de um mês sem ir pro colégio porque levou um fora, e chama isso de férias. Toma querida, passaporte pra reprovação.

Fora isso, tive três aulas e todas elas com professores que eu já conhecia. No segundo intervalo, colocaram na quadra esportiva um projeto de banda com aqueles repertórios que você já viu em todo lugar. E enquanto isso, sabendo que o ócio mais o tédio me apertaria, levei minha revista de Criptograma para fazer no intervalo. Tava um calor insuportável. Ah sim, e depois de encontrar umas amigas, uma guria que eu conheci na recuperação do ano passado me chamou e depois disso não mais largou do meu pé. Não que eu não gostasse da companhia dela, é que eu não estava à vontade e era obrigada a ir aos mesmo lugares que ela ia. Aí né, segundo intervalo dei um chá de sumiço. Até porque ela achou a turminha dela. E nem queria muita conversa com ela, porque ela acha que é balela essa de namorado distante não trair, e que é mentira, e que pega mil, enfim, é desagradável e já passei do tempo dessas coisas. Mas mesmo assim, ela se sentou no mesmo banco que eu com os amiguinhos dela, do nada pegou minha revista, pra se abanar, vê se pode! E tiro no pé bonita, tá a fim? Saquinho desse povo acomodado.

Sorte que ela vazou com os amiguinhos. Depois veio uma colega do meu lado, ficou me ajudando nas letrinhas. Daí que, do nada, uma guria senta do meu lado, sorri, cruza as pernas. E isso eu vendo todos os atos dela com carinha de meda, pensando "vai me xingar ou vai contar um bafão?". Ela sorri [não, cara...], dá um oi, pergunta meu nome e responde com um "prazeeeerr, sou a 'palhacinha' ". Se apresentou à colega do meu lado, e exclama alegremente com Jesus no coração, "nooossa, cê gosta de fazer iiisso?!". Cara, falar da minha revista de Criptograma é como falar do meu namorado. Daí respondi "adoooro!". Ela riu, triscou nas minhas pulserinhas de cristal, devolvi o sorriso, e não dando nem vinte segundos, "palhacinha" avisa que vai indo porque vai fazer companhia pra uma novata, daí ela sai do diálogo. Em alguns segundos depois, viro para a colega que me ajudava no passatempo e disse, pra não dizer coisa pior, "Simpática ela, né?".

Depois de um tempo, de muito calor, começo a abanar com a revista até o meu suvaco, porque o calor tava de matar. Numa certa hora, a banda vai embora, todos entram pras suas salas, e todo mundo do terceiro fica do lado de fora, porque as salas estavam trancadas. Dá uns cinco, dez minutos, o bedel abre as salas avisando que tá todo mundo liberado e oh, sorte que cedinho. Enfim, foi isso.

Hoje eu fui falar pro meu pai que estava em dúvida entre Humanas e Exatas. Mas que amor ein, ele disse que Exatas eu não iria passar porque eu odiava [odiava o quêêê meu Deeeuuss] matemática e física, e que humanas era melhor pra mim. Tá pai, também te amo. Eu acho que devia fazer Exatas mesmo só pra jogar na cara dele que tenho capacidade de passar. Quem sabe.


bjs. gostaram do nome? tá, eu sei que vocês gostaram.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Dê boas vindas à indecisão

Porque já na sexta série eu já sabia o que fazer do meu futuro. Falava, e com orgulho, "Quero fazer Letras/Inglês". Se as pessoas se impressionavam com a minha decisão assim tão rápida não sei, mas minha convicção sempre me dizia que era aquilo o que eu queria. Na oitava série, em Inglês, o livro era enorme, cheio de textos. A professora, vez ou outra, pedia para nós traduzi-los. Pois pronto, uma nova paixão. Aumentei a frase, "Quero fazer Letras/Inglês, mas me especializar em Tradução".

Em 2005, consegui o sonho de ter meu próprio pc, configuração fraquinha, mas com ele aprendi muitas coisas [sem piadas de cunho sexual rs], aprendi um pouco de HTML e pimba, a frase aumentou no segundo ano do ensino médio, ou seja, recentemente. "Quero fazer Letras/Inglês, me especializar em Tradução, mas estou em dúvida entre Ciência da Computação". Agora, oi, último ano de colégio. Comecei a ter um envolvimento enorme com computador, e isso me deixou cada vez mais confusa.

Atualmente, minha cabeça está com litros, galões de "queeufaço, meudeus". Porque é assim, sempre quis fazer Humanas, porque é mais simples, e acredito [ou não] que terei grandes chances de passar. Mas Ciência da Computação, para fazer, tem que fazer Exatas, e tipo, ooooi, Exatas, contas, contas e muuuuuito mais contas. Eu acho legal fazer contas, olha aí, mas pi cara, depois daquela recuperação de matemática, nunca mais.

Mas me deram a dica divina, néctar dos deuses em forma de palavras, "você ainda tem muito tempo". Sim, mas um ano passa rápido, e eu preciso saber disso o quanto antes. Enquanto isso, passar o ano entre Humanas/Exatas. Geral nem a pau.

pê ésse dois pontos - E eu aceito nomes novos pro mig. Sim, esse nome é so last year , como ter um e-mail do seu tempo de adolescência e no futuro continuar com ele. E por favor, nomes a ver comigo. E de preferência em inglês. ;)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Pós 2 de fevereiro

Deu meda, mas consegui dormir. 2 de fevereiro é um dia tosco de ruim, pelo menos sobrevivi, mas tá tudo bem agora. Por falar nele, fui à academia ontem [leia-se segunda] e rere, fiz amizade. Em menos de um mês, consegui papo e amizade com três gurias. Nas outras academia, faltava chegar um ano e ninguém falava comigo senão o professor/a [é, porque pra obter um social comigo tem que vir falar, do jeito que eu sou, 'cê acha que vou chegar batendo papo?].

Pois bem, como minha professora havia engessado o pé e a substituta não pode vir, fiquei lá na bicicletinha vendo a novela das oito por um dos lcd's que tinha lá. Aí foi eu e uma guria, e ela me perguntou se fazia muito tempo que malhava lá, falou o nome dela, falei o meu, aí disse que havia engordado uns cinco quilos quando veio para minha cidade [meu amô, mas também, a cada esquina aqui é alguma lanchonete/padaria/fast-food], e que ela era da mesma cidade de "maná" [não lembra dela? vai caçar!]. Que "era contra esportes, mas que tinha que malhar pra perder esses quilos". Ela até que era bem simpática, meu senso crítico não está ativado a um bom tempo, e não vi maldade nela. Mas acredito que seja uma daquelas amizades passageiras, das que só são mesmo antes da porta da academia.

Me despedi dela dando um leve toque no braço dela e avisando que nos veremos na sexta. Espero que ela não tenha ficado com trauma, tipo "aaaaaa, me tocou, saicuuu". Ah vá, não sou tão espantapovo assim.

* * *
Eu não sabia se deveria mesmo comentar isso ou deixar rolar até o ano de adaptação, mas acho melhor falar sobre o que eu acho da nooova reforma ortográfica. Realmente, não esperava nada de ruim além das cotas para estudantes de escolas públicas e negros [porque, 50% de vagas só para eles é pura depressão]. Eu vi aquilo e, apesar do meu descontentamento e brochação total, imaginei que, eu, aqui sozinha, vou poder fazer o quê? Portanto, de nada vai adiantar se eu botar meu nome aqui de äürörä como forma de protesto, muito menos escrever as coisas como aprendi na minha doce alfabetização, até porque a lei já foi assinada, e esse ato seria uma revolta indireta. Lula vai é muito ver o povo metendo trema no nome e pensar, "Ohh, esse povo usa trema no nome. Vou cancelar a reforma". Não adianta pirar cara, perdeu perdeu.
Pooois bem, eu andei me informando da melhor maneira possível para que eu consiga adaptar o mig à reforma, até porque esse ano farei vestibular e tenho que estar prevenida para cada detalhezinho que eles modificaram. E sobre as cotas, deixa isso pra outro post, ainda vou reclamar muito dela no decorrer desse ano.
Então, nada de trema [adeus, amado :~~ ], nem enjôo, idéia, pôr, anti-social e microondas.
beigos.
ah, e aceito isso de presente para as minhas pouquíssimas férias. Dúvidas? lê isso tesón.
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ouçando: Alice In Chains - Sunshine.mp3

 
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